Proteção Civil emite recomendações devido à previsão de chuva, por vezes forte
Escrito por Edgar Correia (TPE587) em 15 de Outubro, 2024
Em virtude da previsão, para os próximos dias, por parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, de chuva e vento forte, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um comunicado onde dá a conhecer algumas medidas preventivas para mitigar possíveis efeitos desta situação meteorológica.
Antes dessas medidas, note que, para o dia de hoje, 15 de outubro, está prevista precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, a partir da tarde nas regiões Centro e Sul, progredindo para o interior Norte a partir da noite. O vento far-se-á sentir forte, predominando do quadrante sul no litoral a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas, com rajadas que podem ir até 70 Km/h nas regiões Centro e Sul, sobretudo a partir da tarde.
Já para quarta-feira, 16, o IPMA prevê períodos de chuva por vezes forte nas regiões Norte e Centro durante a madrugada, passando gradualmente a regime de aguaceiros de norte para sul a partir do início da manhã, e que poderão ser localmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoadas, em especial nas regiões Norte e Centro.
Neste dia, o vento predominará do quadrante oeste mais intenso nas terras altas (<40 Km/h).
Assim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda a importância da adoção de algumas medidas preventivas como:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de materiais que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas como o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos das zonas ribeirinhas;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.