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Especial Informação: Análise dos Deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Santarém na AR sobre a situação do SNS (c/ som)

Escrito por em 9 de Agosto, 2024

IMG: DR.

No dia de ontem, 8 de agosto, a Rádio Marinhais levou a cabo um Especial Informação para analisar a situação da saúde em Portugal, tendo como foco principal a saúde materno-infantil que acaba por ser prejudicada com o encerramento de urgências obstétricas. Foram convidados deste Especial Informação o Deputado eleito pelo CHEGA, Pedro Frazão, Hugo Costa, do Partido Socialista e Inês Barroso, Deputada eleita pelo Partido Social Democrata.

O Deputado do CHEGA, Pedro Frazão, classificou a situação atual como “mais um cãos no Verão”, mostrando-se preocupado com o facto de Portugal não conseguir “tratar daquelas pessoas que deviam ser mais bem tratadas que são as grávidas e os seus bebés”.

Para Pedro Frazão, a responsabilidade desta situação é do Partido Socialista, “devido a uma péssima governação dos últimos 8 anos.”

 

Já para o Partido Socialista, a situação que está a acontecer é recorrente e deriva da falta de médicos e da falta de capacidade de resposta. O Deputado Hugo Costa referiu que existe uma “falta de transparência em relação a que urgências é que estão fechadas e que urgências obstétricas não estão fechadas” e relembrou que “no passado, por exemplo, existiu um mapa de quais urgências estavam fechadas.”

Para o socialista, este não é um problema que se rebola com qualquer “solução máfica”, atirando ao Governo o facto deste ter afirmado que resolveria o problema num curto espaço de tempo, o que na sua visão não é exequível.

 

Por fim, do lado do PSD, a Deputada Inês Barroso não escamoteou a situação e afirmou que o problema existe e que persiste ao longo dos anos, mas que a reforma que, agora, está em curso foi adiada ao longo dos anos e até “negligenciada” pelos governos anteriores ao atual.

A Deputada social democrata acredita que “é necessário que haja uma comunicação ainda mais reforçada entre todos os organismos que estão a prestar cuidados de saúde no nosso pais no Serviço Nacional de Saúde e, sobretudo, que se reforcem ainda mais também a informação da disponibilidade de serviços que estão ao serviço das grávidas e de todas as mulheres do país.”