Desordem pública: PSP detém 3 suspeitos e regista 60 ocorrências

IMG: Canva Pro (Ilustrativa).

Num comunicado enviado às redações, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) informa que, durante o final do dia de ontem e a madrugada de hoje, deteve 3 suspeitos da prática dos crimes de dano qualificado e ofensa à integridade física qualificada, e registou 60 ocorrências de desordem e incêndio na Área Metropolitana de Lisboa, nos concelhos de Lisboa, Amadora, Oeiras, Odivelas, Loures, Cascais, Sintra e Seixal tendo sido ainda apreendido diverso material inflamável.

De todas estas ocorrências, a PSP destaca, ainda, que há a registar 2 polícias que ficaram feridos, nos concelhos de Amadora e Oeiras, por arremesso de pedras, tendo os mesmos necessitado de receber tratamento hospitalar e um deles entrado em situação de baixa médica.

As autoridades dão, ainda, conta de que 2 viaturas policiais ficaram danificadas; 2 autocarros da Carris foram roubados e incendiados; 8 veículos ligeiros de passageiros incendiados; 1 motociclo foi, igualmente, incendiado; 2 cidadãos (passageiros de um dos autocarros incendiados) foram vítimas de esfaqueamento, ainda que sem gravidade, alegadamente pelos indivíduos que roubaram e incendiaram a viatura pesada de passageiros e, por fim, a PSP registou inúmeros caixotes de lixo incendiados, assim como outro mobiliário urbano.

Neste comunicado, a PSP refere, ainda, que a entrada de elementos desta força policial numa casa apenas aconteceu numa habitação, em apoio aos Bombeiros Voluntários da Amadora, que se deslocaram ao local para apoio médico a uma criança e por solicitação da família, sendo desmentida qualquer outra notícia de arrombamento de portas ou entrada em outras habitações.

A Direção Nacional da PSP informa, no final deste comunicado, “que não tolerará os atos de desordem e de destruição praticados por grupos criminosos, apostados em afrontar a autoridade do Estado e em perturbar a segurança da comunidade, grupos esses que integram uma minoria e que não representam a restante população portuguesa que apenas deseja e quer viver em paz e tranquilidade.”