Marta Leal vai precisar de fazer radio e quimioterapia. Comunidade une-se em torno da família e toda a ajuda é bem-vinda.
Escrito por Edgar Correia (TPE587) em 4 de Junho, 2024
A menina, de oito anos, natural de Marinhais, atravessa mais uma nova fase na luta contra o cancro do pulmão, recentemente diagnosticado, isto depois de ter sido submetida a uma cirurgia de urgência, que tudo fazia prever “ser livre de toxicidade, uma rápida recuperação e resultados práticos”, escreveu o pai José Luís Leal esta terça-feira, na rede social Facebook.
De acordo com José Luís, os exames feitos antes da cirurgia apontavam para que esta se pudesse realizar, no entanto, a família garante, também, que estava consciente dos obstáculos que poderiam surgir no decorrer da mesma e que poderiam ser “inultrapassáveis”.
O progenitor afirma que esses obstáculos foram encontrados durante a cirurgia e que a equipa médica espanhola que acompanha esta família decidiu não prosseguir, uma vez que isso poderia colocar a vida de Marta em risco e porque ainda há um “plano B”.
Esse plano passa agora, pela recuperação por parte da Marta desta intervenção, e pela realização de sessões de radioterapia com complemento de quimioterapia.
Ao aperceber-se da situação pela qual Marta Leal está, novamente, a atravessar rapidamente a comunidade (cidadãos, associações, escolas, etc..) se têm mobilizado quer com a entrega direta de donativos quer com a organização de eventos que ajudem a atenuar os elevados custos de deslocação ao estrangeiro e com tratamentos com que a família se vê, novamente, confrontada.
O início de um calvário que não tem dado descanso a esta família
Recorde-se de que a família Leal trava, há oito anos, uma dura, longa e fustigante batalha pela salvaguarda da saúde dos filhos, Marta e Tomás Leal, este último falecido a 16 de maio do ano passado.
Tudo começou, em 2016, quando Marta Leal foi diagnosticada com um osteossarcoma, tendo sido dado aí início ao seu acompanhamento no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa.
Em Portugal, os tratamentos oferecidos a esta família, através do Serviço Nacional de Saúde, passavam todos pela amputação do membro inferior da menina, situação que nunca foi equacionada pelos país, uma vez que existiam, no mundo, tratamentos alternativos tais como os que encontraram na clínica espanhola onde Marta é acompanhada.
O irmão de Marta, Tomás, foi diagnosticado com o mesmo problema, em 2019, tendo sido também acompanhado na clínica espanhola. Infelizmente, em 2023 o menino viria a falecer.
Como ajudar a família Leal?
Tal como a Rádio Marinhais lhe tem dado conta ao longo dos seus serviços informativos e plataformas digitais, há formas diretas de entregar donativos aos pais, nomeadamente:
- Através dos números de MBWay 914 261 402 (Pai) ou 917 945 571 (Mãe);
- Através do IBAN PT50 0035 0705 0001 6774 2306 4 em nome de Marta Leal;
- Através de uma angariação de fundos que decorre, na plataforma GoFundMe;
- Na página da Rádio Marinhais, leiloando os quadros de pintura.