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Comissão de Utentes do Concelho de Benavente mostra-se preocupada com situação da saúde no concelho (c/ som)

Escrito por em 29 de Maio, 2024

IMG: Canva Pro (Ilustrativa).

A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente (CUCB) emitiu, esta terça-feira, dia 28, um comunicado onde dá conta das preocupações que tem com a situação da saúde, no concelho de Benavente.

Esta Comissão começa por afirmar que as diferentes denominações que têm sido atribuídas ao Centro de Saúde de Benavente e a gestão que lhe é atribuída vai mudando, mas os problemas permanecem e, nalguns casos, até se agravam. “Falta de médicos e enfermeiros de família e utentes à espera de consulta” são algumas debilidades apontadas ao serviço prestado por este Centro de Saúde e que afeta as populações não só de Benavente, mas também da Barrosa de Santo Estêvão.

Este drama que se vive no concelho no que toca à saúde alastra-se, nalguns casos, ao Serviço de Atendimento Permanente (SAP) onde, segundo a CUCB, na tarde do passado sábado, dia 25 de maio não houve “médico de serviço, deixando alguns doentes por atender localmente, obrigando os que tinham transporte a deslocarem-se às Urgências hospitalares, congestionando-as ainda mais”.

A Comissão denuncia, ainda, que perante os elevados pedidos de consulta no Centro de Saúde de Benavente, a Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo estará a oferecer como alternativa, aos utentes inscritos há mais de um mês, “uma vídeo-consulta com consulta prévia de enfermagem e a possibilidade de quem fizer esta consulta poder assistir à consulta, por vídeo-conferência e servir de interlocutor, como se fosse o mesmo de uma consulta presencial, para além do eventual constrangimento provocado.”

Para a CUCB, “esta não é a resposta que os cerca de 11.000 Utentes sem médico de família do concelho de Benavente, precisam e a Constituição da República Portuguesa preconiza.” A resposta, dizem, passa pela “resolução e valorização dos problemas de carreira e remunerações dos profissionais de saúde, no cessar da sangria dos dinheiros orçamentados para o SNS mas transferidos para o sector privado e investi-lo, de facto no SNS em melhores condições de trabalho e atendimento, em tornar as carreiras dos seus profissionais mais atrativas.”

Escute, aqui, as declarações do Porta-Voz da CUCB, Domingos David: