APAV apoiou, entre 2020 e 2022, 1406 vítimas de crimes patrimoniais

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) divulgou, no dia 20 de dezembro, as estatísticas relativas a Crimes Patrimoniais cometidos entre o biénio 2020-2022. Numa nota enviada à imprensa, a APAV dá conta de que, neste período, apoiou 1.406 vítimas.

Do número total de vítimas apoiadas (1.406), a Associação informou que 58,3% eram do sexo feminino e 26,3% tinha 65 ou mais anos de idade. A maior parte das situações de crimes patrimoniais que chegou ao conhecimento da APAV foi cometida na residência da vítima (32,5%). As situações de criminalidade cometidas pela internet ou telefone representam, neste Universo, 22,5%. Entre os crimes denunciados à APAV, destacam-se a burla, o dano, o furto e a extorsão, com 480, 285, 247 e 170 casos, respetivamente.

Para a APAV crimes patrimoniais são todas as ações criminosas que atentam ou visam atentar contra o património de uma pessoa ou organização. É objeto do crime qualquer coisa que tenha valor: um carro, uma mota, uma bicicleta, um relógio ou joia, dinheiro, o telemóvel, entre outros. A APAV inclui nos crimes patrimoniais situações como abuso de confiança, abuso de cartão de bancário/de crédito, burla, dano, extorsão, furto e roubo.

A APAV está disponível para apoiar através dos seus diferentes serviços, nomeadamente da Linha de Apoio à Vítima 116 006, nos dias úteis, das 08h00 às 23h00, tratando-se esta de uma chamada gratuita e confidencial.

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